Este é o mais alto nível de prática cristã: tornar-se imitador de Deus. Mas em que aspecto deve¬mos imitar a Deus? Deus possui dois tipos de atributos: os incomunicáveis e os morais. Os atributos incomunicáveis são a onipotência, onipresença, onisciência, majestade e glória. Esses atributos são incomunicáveis porque eles fazem de Deus, Deus. Os atributos que devemos imitar são atributos morais como santidade, justiça, bondade, amor, misericórdia, compaixão, paciência e fidelidade:
2. Andando em amor como Cristo
No verso l temos o Pai como modelo, mas no verso 2 temos Cristo como modelo. Cristo andou em amor e demonstrou isso entregando-se a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em “aroma suave.” Só podemos andar em amor se conhecermos o amor de Deus. A nossa conduta é determinada pelo que cremos.
3. Participando do reino de Deus e de Cristo
Paulo menciona muitas coisas impróprias aos santos, coisa estas que podem desqualificar o crente para participar do reino de Cristo na próxima era:
Em oposição a tudo isso está as ações de graças. Isso significa que não devemos fazer piadas com o sexo, mas sermos gratos a Deus por ele. Esta é uma maneira de mantermos a santidade em nossa vida sexual.
O reino de Cristo é o milénio (Ap 20. 4, 5; Mt 16.28; Mt 13. 41,43).
4. A ira de Deus sobre os filhos de desobediência
A ira de Deus vem principalmente pelas três coisas mencionadas anteriormente.
- para não darmos lugar ao diabo (4:27);
- porque entristece o Espírito Santo (4:30);
- como filhos amados devemos imitar nosso pai e honrar a família. (5:1);
- há coisas que não convém a santos (5:3); não podemos participar do reino de Cristo se as praticarmos (5:5);
- porque por essas coisas vem a ira de Deus (5:6).
5. Andar como filhos da Luz
Deus é luz e ser filho da luz é ser fillho de Deus e ter a sua natureza. Antes éramos trevas, mas agora somos por natureza luz. E o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade.
6. Não sendo cúmplice mas reprovando as trevas
Ser cúmplice é deixar de advertir o outro do seu erro e até mesmo encobri-lo ou fazer de conta que não vê.
Sabedoria também não é o mesmo que bondade ou generosidade.
Sabedoria é ter todas essas coisas (conhecimento, inteligência e habilidade) e saber correlacioná-las com o viver diário.
Quem guarda o mandamento não experimenta nenhum mal; e o coração do sábio conhece o tempo e o modo. Ec. 8:5
Para compreendermos o sábio precisamos contrastar com o tolo.
1. O tolo ou néscio é aqugle que anda pela suas emoções. Os nécios não consaeguem apredentar razões. Ele é capaz de votar num político por causa da sua aparência. Tudo é avaliado em termos de sentimento e não de razão. É o crente que busca apenas uma boa sensação no culto.
2. O néscio é sempre governando pelojigsaio. Se ele deseja então lhe parece apropriado.
3. O néscio também age governado pelo instinto e pêlos impulsos naturais. Muitos se orgulham disso dizendo que não perdem tempo pensando demais, elas simplesmente agem.
4. Por outro lado o néscio pode ser também governado pelo zelo. O zelo e a sinceridade são maravilhosos, mas não foram destinados a estar no comando. O zelo pode levar ao fanatismo, crueldade e perseguição.
5. Isso acontece porque o néscio nunca pensa nas consequências dos seus atos. O sábio considera o momento, mas não ignora as possíveis consequências. Podemos dizer que o tolo é imprudente e impaciente. Todavia apenas a prudência e cautela não faz de alguém sábio.
6. É o caso do silêncio. Ficar em silêncio não é ser sábio necessariamente, na verdade o silêncio é a virtude dois tolos (Pv. 17:28). Mas ser um bom ouvinte é o maior sinal de sabedoria.
Como sábios precisamos remir o tempo, ou seja, aproveitar toda oportunidade que temos. Todos prestaremos contas do que fizemos de nosso tempo.
Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cris¬to, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo. II Cor. 5:10
O sábio é também aquele que conhece a vontade de Deus? A vontade de Deus aqui é tudo o que Paulo fala dos verso l ao 17.
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